Só não me esqueço da cabeça porque tá agarrada ao pescoço

Ora muito bem eu vou-me reformar. Sim senhora, é o que eu devo fazer! É que a vida que eu levo já me está a causar graves lesões cerebrais.
Vá-se lá ver que uma gaja com 17 anos, na flor da idade, uma criatura inocente já tem mais de mil e uma coisas para se lembrar: é trabalhos de casa, é matéria para estudar, é cenas que acontecem na escola, é tudo! E depois já nem sei para onde me hei-de virar, num é???
Pôs bem, eu estava muito bem a preparar-me para sair de casa porque tinhas as belas das aulas e ainda por cima já estava atrasada. Prontes, lá arrumei as coisas todinhas para sair e , quando fecho a porta , do que é que me lembro, han? Que me tinha esquecido das chaves! Ora portanto as ditas cujas tinham ficado em cima da minha cama (onde fazem imeeensa falta nes berdade?). Praguejei imenso contra a minha porta.
Atão o que é que me aconteceu? Fiquei uma hora por aí a vaguear porque nao podia entrar em casa mas tinha de ficar à espera que o meu pai chegasse a casa para poder almoçar e voltar para as aulas outra vez...
Sim, eu pensava que ficava tudo resolvido. E ficou, até certo ponto. Porque quando saí (à pressa porque o meu pai chegou mesmo em cima da hora de almoço) para as aulas à tarde, cheguei à escola e reparo que tinha trocado os livros! Nem tinha levado um livro certo caramba!!
É o que eu digo: só não me esqueço da cabeça porque tá agarrada ao pescoço... É triste, é triste!


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